Governador também anunciou substituição do presidente do Ipasgo, que passa a ser comandado pelo secretário de Saúde, Ismael Alexandrino (à esq.) // Foto: reprodução/live
Governador anunciou também que nomeou o secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, para presidir o Ipasgo e que uma força-tarefa foi criada para acompanhar auditoria no pagamento aos prestadores de serviço
O governador Ronaldo Caiado anunciou, durante coletiva na tarde desta segunda-feira (20/9), que não haverá corte no atendimento aos usuários do Ipasgo, plano de saúde que atende cerca de 600 mil pessoas, servidores públicos, principalmente estaduais, e seus dependentes. O governador anunciou também que nomeou o secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, para presidir o Ipasgo, acumulando a função com a de secretário.
Uma força-tarefa foi criada para acompanhar auditoria no pagamento aos prestadores de serviço (clínicas, exames e hospitais). O objetivo é fiscalizar o pagamento e tentar reduzir os gastos.
“Fiquem tranquilos, todos os procedimentos, os exames, as cirurgias marcadas, elas acontecerão”, disse.
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Na semana passada, servidores públicos denunciaram um corte de cerca de 50% nos serviços prestados aos usuários do Ipasgo, devido a corte no orçamento. Hoje o governador negou esse corte.
“Quero aqui tranquilizar a todos os usuários do Ipasgo: não terá nenhum corte no tratamento nem no atendimento do usuário”, falou.
O governado disse que será aumentada a fiscalização nos pagamentos dos serviços e exames.
“Quero pedir desculpas aos usuários do Ipasgo, que passaram um constrangimento na semana passada, e dizer que nada disso [corte de exames e consultas] vai acontecer”.
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Caiado mostrou aumento significativo no número de exames no primeiro semestre deste ano e disse que foi criada uma força-tarefa para auditar os pagamentos que estão feitos. Segundo ele, o Instituto tem poucas pessoas capazes de auditar as contas e, por isso, as contas estão sendo pagas pelo valor de fatura do laboratório e do hospital.
“Se tem um crescimento de forma exagerada, precisa ser auditada”, argumentou.
O governador estima que, com a auditoria detalhada que será feita, talvez se consiga uma redução de gasto de 15%. E disse que o orçamento anual de cerca de R$ 1,5 bilhão será mantido, garantindo o atendimento normal.
