quinta-feira - 24 - abril - 2025

Quaresma: Procon Goiás faz alerta para aumento no preço de pescados

Procon Goiás faz alerta para aumento no preço de pescados

Consumidores precisam ficar atentos na hora de ir às compras Foto: Divulgação Procon

Segundo o órgão, os pescados sofreram um aumento de 9,38% com relação a 2019. Durante pesquisa, o Procon Goiás constatou que o aumento dos alimentos durante a Quaresma varia até 273%. Mesmo com o tradicional aumento dos preços durante este período, empresários afirmam que estão com baixa demanda

O Procon Goiás visitou 17 estabelecimentos localizados em Goiânia, como supermercados e peixarias, para verificar os preços de 41 itens mais consumidos durante o período da Quaresma e constatou que, se comparado com os preços de 2019, os pescados tiveram um aumento médio de 9,38%.

A ação foi realizada entre o dia 15 e 24 de março e tem como objetivo orientar e alertar os consumidores sobre os cuidados que precisam ser levados em conta na hora da compra de itens para a Semana Santa de 2021, que acontece entre 28 de março a 4 de abril.

De acordo com o Procon Goiás, o quilo do Camarão Rosa médio (limpo) é o que possui a maior variação de preço. O menor preço foi de R$ 45,00 e o maior R$ 167,99, variação de 273,31%. O Pescado Amarela também teve uma variação de 151,27% no preço do quilo, seguido pelo Tucunaré inteiro congelado. O menor preço encontrado pelo órgão foi de R$ 16,29 e o maior R$ 38,99, o que representa uma variação de 139,35%.

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Ainda segundo o Procon Goiás, o Piramutaba foi o pescado que teve a menor variação: 18,52% entre os locais visitados.

Com a pandemia provocada pela Covid-19 em março de 2020, praticamente todos os segmentos tiveram suas atividades suspensas, por isso, a pesquisa de preços de pescados pelo Procon Goiás também ficou prejudicada e não foi realizada. Sendo assim, não foi possível comparar os preços do último ano.

Recomendações

O Procon Goiás ainda faz alerta para cuidados na hora de ir às compras. A recomendação é que nos supermercados, o pescado deve estar exposto em balcão frigorífico e na feira, envolto em gelo picado, sempre protegido do sol e insetos.

Em relação aos peixes congelados e vendido em embalagens, o balcão não pode estar superlotado, porque isso impede a circulação de ar refrigerado compromete a qualidade do produto.

Além disso, é preciso verificar também se o produto tem o selo de inspeção, data de acondicionamento e prazo de validade. Além disso, é importante conferir se há presença de água ou sinal de umidade próximo ao freezer, pois isso pode ser um indicativo de que o freezer foi desligado ou teve a temperatura reduzida durante a madrugada e isso também pode prejudicar a qualidade do pescado.

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A aparência do peixe é fundamental para saber se o produto está ou não em boas condições para o consumo. Uma dica é pressionar o dedo para constatar a firmeza da barriga do peixe, ele deve voltar ao formato original. Veja se os olhos estão com aspectos brilhantes e salientes.

É necessário chegar também se as guelras estão vermelhas e se as escamas estão bem presas ao corpo. No caso de bacalhau e outros peixes secos, não devem apresentar manchas vermelhas ou pintas pretas no dorso, nem umidade, o que pode indicar presença de bactérias. Observe ainda o sal grosso se desprendendo, significa que o bacalhau não está úmido, pois se estivesse, a umidade sugaria o sal.

O Procon Goiás ainda alerta para que o vendedor do produto deve usar luvas e avental ao manusear o pescado. Fique atento ao uso de toldos vermelhos nas barraquinhas das feiras. Eles podem “maquiar” a cor do peixe. Leve-o para a fora da barraca para verificar.

Ao efetuar a compra, também é importante acompanhar a pesagem, que deve ser feita na presença do consumidor.

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