quinta-feira - 21 - novembro - 2024

Estados / Goiás / Críticas: Invasão de Fazenda pelo SMT é alvo de críticas do governador de Goiás Ronaldo Caiado

Governador Ronaldo Caiado sobre invasão à fazenda São Lukas, em Hidrolândia: “Invasões assim não resolvem o problema, não asseguram renda digna às famílias que estão lá” . Foto: Divulgação/Secom – Governo de Goiás

 

Publicado por: Marcelo José de Sá Diretor-Presidente e Editor-Geral do Site do Jornal Espaço

 

O governador do Estado de Goiás Ronaldo Ramos Caiado, expressou sua crítica à invasão da fazenda São Lukas, em Hidrolândia, realizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Cerca de 600 famílias do MST ocuparam uma propriedade na última segunda-feira (24/07) com autorização concedida pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que atualmente é responsável pela área.

Para o governador, é essencial que a Reforma Agrária seja conduzida dentro dos limites legais, com planejamento adequado que permita às famílias assentadas e uma produção sustentável e de qualidade, garantindo, assim, seu sustento. No entanto, a ocupação da fazenda ocorreu de maneira precipitada, antes dos devidos procedimentos legais e sem o planejamento necessário.

Caiado ressalta que invasões desse tipo não solucionam o problema e não fornecem uma renda digna às famílias envolvidas. Pelo contrário, apenas fomentam a desordem e podem levar as pessoas a viverem em condições precárias, sem acesso a estrutura básica, como água tratada e alimentação adequada.

O governador enfatizou que o aval dado pelo Governo Federal para que a ação do MST não interferisse na política adotada pelo Estado de Goiás. Ele garantiu o compromisso de preservar a ordem e o princípio do direito à propriedade privada no estado, garantindo que áreas públicas e particulares não serão invadidas.

A fazenda São Lukas foi constituída ao patrimônio da União em 2016, após a prisão de uma quadrilha de traficantes de mulheres, que a utilizaram para a prática criminosa. Em março deste ano, o mesmo grupo já havia ocupado uma propriedade, mas a desocupação foi realizada de forma tratada, com apoio da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO), a fim de cumprir os trâmites legais.

 

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