Plenário Iris Rezende, da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), vai debater, em fase de primeira discussão e votação, o projeto de lei nº 10593/22, de autoria do chefe do Poder Legislativo goiano, deputado Lissauer Vieira (PSD)
O direito previsto na propositura será observado por hospitais e clínicas públicos ou privados, e informado por meio da afixação de placa, em local visível, na entrada do estabelecimento e na entrada do centro cirúrgico. Ainda, de acordo com a redação do projeto e caso o mesmo vire lei, o descumprimento quando praticado por funcionário público acarretará a aplicação das penalidades previstas na Lei nº 20.756, de 28 de janeiro de 2020.
“Diante dos abusos sexuais sofridos pelas mulheres, é essencial que busquemos soluções para prevenir essas violências. Portanto, assegurar o direito de acompanhante à mulher se trata de um fator de segurança à paciente que está sendo assistida, uma boa prática durante a assistência de saúde que deve ser promovida”, argumenta Lissauer Vieira na justificativa da propositura, relembrando casos de abuso de pacientes, no Brasil, por parte de profissionais da saúde.
Já aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), o texto está na Comissão de Saúde para apreciação e aprovação do colegiado.