Participarão do evento de 20 a 22 de julho, em Goianésia, 15 bandas e orquestras de todas as regiões do País
Vai acontecer nesta sexta-feira 20 de julho, sábado (21) e domingo (22), pela 1ª vez em Goianésia, o Encontro Nacional de Bandas e Orquestras (Enbo), promovido anualmente, desde 2001, pela Associação Nacional de Bandas e Orquestras (Anbo), e que este ano chega à 17ª edição. Estarão na cidade 14 bandas e orquestras de todas as
regiões do país, além de uma da Argentina, cujas participantes foram definidas por sorteio, de acordo com o Regulamento Enbo 2018. São elas:
- Orquestra Shekinah, de Cassilândia (MS);
- Orquestra Filarmônica Adoração, de Alvorada (RS);
- Orquestra ADTAG, de Taguatinga (DF);
- Orquestra Castelo Forte, de Uberlândia (MG);
- Orquestra Filadelphia e Banda Melodia Celeste, de Uberaba (MG);
- Orquestra Peniel,de Ananás (TO);
- Orquestra Filarmônica Lírio dos Vales, de Imperatriz (MA);
- BandaBAMAD, de Pirapora (MG);
- Orquestra El Shamah, de Serra (ES);
- Orquestra Shekinah(DEMADEB), de Gama (DF);
- Orquestra Manancial, de Goiânia; Orquestra Lírio dos Vales, de Niquelândia (GO);
- Banda Canto de Atalaya, de San Javier (ARG);
- Orquestras Filarmônicas Som Celeste, AD Lomba Grande, Dois Irmãos, de Novo Hamburgo (RS);
- além da Orquestra Harmonia do Vale, de Goianésia.
“As pessoas estão acostumadas a ouvir música popular, e é raro o acesso à música instrumental. É uma oportunidade, então, para quem gosta ou tem interesse em conhecer a música instrumental. Esse encontro de bandas vai reunir 14 bandas e orquestras do Brasil inteiro, além da nossa orquestra, Harmonia do Vale, aqui de
Goianésia, e serão apresentações belíssimas. Eu já participei de algumas edições do Enbo pelo Brasil e são momentos mesmo de arrepiar: ouvir 14 orquestras tocando uma mesma música, é muito emocionante e muito bonito. Vale a pena participar, vir e acompanhar conosco esses momentos”, afirma Danielle Gomes, secretária-geral do Enbo e uma das coordenadoras locais do evento.
Além das bandas e orquestras, o evento, aberto ao público, contará com a participação de dois importantes preletores: os pastores Marco Ribeiro, de Alvorada (RS), e Elizeu Rodrigues, de Goiânia. "Os preletores virão para trazer a parte devocional de Goiânia.
O pastor Elizeu Rodrigues vai participar conosco na sexta-feira à noite; e o pastor Marco Ribeiro, que também é maestro também, vai trazer a palavra no sábado de manhã, sábado à noite e domingo pela manhã", anuncia Danielle.
Goianésia é a 10ª cidade goiana a abrigar o Enbo que, nestes 18 anos, deixou de ser realizado apenas em 2008, quando houve apenas uma reunião de maestros. Na cidade de 67 mil habitantes (IBGE, 2017), estarão reunidos, ao menos nos três dias, somente integrantes das bandas e orquestras, cerca de 1,5 mil pessoas, entre músicos,
musicistas, instrumentistas e maestros, vindas de mais de 14 cidades de 8 estados brasileiros diferentes e uma atração internacional, da Argentina.
Durante os três dias, cerca de 400 voluntários trabalharão diariamente na realização do evento, cujo tema este ano é "Músicos em Comunhão e Adoração". Os quase mil integrantes das bandas que virão de fora ficarão hospedados principalmente na rede hoteleira da cidade, praticamente esgotada para o período; nas dependências do
Edifício Monte Moriá e em colégios.
Segundo os organizadores, a estimativa é de que mais de 20 mil pessoas passarão pelo Enbo nos três dias de evento. O público estimado é de cerca de 4,5 mil pessoas circulando pelas dependências da Catedral. Cerca de cinco mil pessoas são esperadas na Feira Gastronômica, que ocorrerá durante o Enbo (veja programação nesta página).
A maior parte do 17º Enbo ocorrerá no Templo Matriz das Assembleias de Deus de Goianésia, Ministério Madureira, na avenida Brasil, no Centro, mas há programadas também apresentações em praças públicas, como a da Big Band Enbo, e no Centro Cultural Berchiolina Rodrigues, como a da Camerata Enbo, ambas no dia 21.
"Estamos bastante ansiosos para esse evento, ultimando os preparativos, porque aqui estarão mais de 700 músicos vindos de todas as regiões do país e participação internacional também. Estamos ajustando os detalhes finais, a fim de dar as boas-vindas a todos, e queremos convidar toda a população de Goianésia, da região e do
estado, para conhecer a cultura musical das igrejas evangélicas de todo o Brasil e da Argentina", disse Eduardo Henrique, maestro da Orquestra Harmonia do Vale, de Goianésia, e coordenador local do Enbo.
Oficialmente, o Enbo 2018, que tem o Governo de Goianésia entre os seus apoiadores, integra ainda as comemorações pelos 65 anos de emancipação político-administrativa do município, cuja data natalícia foi há um mês, no dia 24 de junho.
Agora sede do evento, Goianésia já participou de 4 edições anteriores do Enbo: em Santa Helena de Goiás (GO), em Cassilândia (MS), em Imperatriz (MA) e em Uberaba (MG). “E, nessa última edição, em 2017, nós levamos a carta-convite, candidatando a cidade como sede e, de acordo com a reunião dos maestros lá em Uberaba, Goianésia foi decidida como sede do Enbo 2018, o que é uma grande honra para nós ter sido privilegiado com essa edição”, afirma Eduardo, grato a todos os parceiros.
Eduardo Henrique conta que o Enbo é um movimento que reúne as bandas de músicas e orquestras de todas regiões do Brasil, destinado a todos os envolvidos no ministério da música, tais como maestros, compositores, componentes de corporações musicais e demais vocacionados.
Segundo o pastor Wanderlei do Carmo, presidente da Assembleia de Deus de Goianésia, o encontro tem por objetivos principais reunir e promover o crescimento das corporações musicais, bem como promover o intercâmbio musical entre os participantes, possibilitando a busca da mais ampla compreensão do papel do musico dentro da organização musical além de fomentar a cultura da arte musical.
O encontro foi idealizado pelo maestro Eurípedes Iron Borges da Silva, já falecido, sendo que o 1º foi realizado na cidade de Bom Jesus de Goiás (GO), em 2001, com a participação de 7 bandas. Nos primeiros 4 anos, o evento aconteceu no estado de Goiás. Era, aparentemente, um encontro regional, mas foi tomando uma proporção
cada vez maior e, com isso, no decorrer dos anos, foi chamando a atenção das corporações musicais e de pessoas de vários lugares do Brasil.
“É um evento que tem um cunho evangélico, nas apresentações, nas músicas, nas palavras, mas é aberto a toda a comunidade. É um evento com grande impacto cultural, onde serão conhecidos os diversos estilos musicais de todas as regiões do país. É cultural e aberto a toda a comunidade. Evangélicos e não-evangélicos, todos estão convidados a participar conosco”, reforça Eduardo Henrique, maestro da Orquestra Harmonia do Vale, de Goianésia, uma das 15 participantes, inaugurada há 10 anos, período que vem contribuindo, segundo ele, com a educação musical de
crianças, jovens e adolescentes com o objetivo de louvor ao nome do nosso Senhor Jesus Cristo.
